Valentin Ferenczi: O espaço de Kalton-Peck como espaço simplético

Data: terça-feira, 29 de novembro de 2016, às 10h

Sala: Auditório Antonio Gilioli

Palestrante: Valentin Ferenczi, IME-USP

Título: O espaço de Kalton-Peck como espaço simplético


Resumo:  O espaço de Kalton-Peck Z_2 foi definido em 1979 como solução não trivial ao problema de três espaços para espaços de Hilbert. Definiremos a noção de espaço de Banach simplético e apresentaremos um resultado de Kalton e Swanson (1981) segundo o qual Z_2 é um espaço simplético nao trivial, resolvendo um problema de Weinsten (1971).

Valentin Ferenczi: O espaço de Kalton-Peck como espaço simplético

Data: terça-feira, 22 de novembro de 2016, às 10h

Sala: Auditório Antonio Gilioli

Palestrante: Valentin Ferenczi, IME-USP

Título: O espaço de Kalton-Peck como espaço simplético


Resumo:  O espaço de Kalton-Peck Z_2 foi definido em 1979 como solução não trivial ao problema de três espaços para espaços de Hilbert. Definiremos a noção de espaço de Banach simplético e apresentaremos um resultado de Kalton e Swanson (1981) segundo o qual Z_2 é um espaço simplético nao trivial, resolvendo um problema de Weinsten (1971).

Valentin Ferenczi: O espaço de Kalton-Peck como espaço simplético

Data: terça-feira, 8 de novembro de 2016, às 10h

Sala: Auditório Antonio Gilioli

Palestrante: Valentin Ferenczi, IME-USP

Título: O espaço de Kalton-Peck como espaço simplético


Resumo:  O espaço de Kalton-Peck Z_2 foi definido em 1979 como solução não trivial ao problema de três espaços para espaços de Hilbert. Definiremos a noção de espaço de Banach simplético e apresentaremos um resultado de Kalton e Swanson (1981) segundo o qual Z_2 é um espaço simplético nao trivial, resolvendo um problema de Weinsten (1971).

Leandro Antunes: Espaços Uniformes, Conjuntos Fragmentados e Subgrupos Leves

Data: terça-feira, 25 de outubro de 2016, às 10h

Sala: Auditório Antonio Gilioli

Palestrante: Leandro Antunes, IME-USP

Título: Espaços Uniformes, Conjuntos Fragmentados e Subgrupos Leves


Resumo: A definição de Espaço uniforme foi dada primeiramente por Andre Weil, em 1937, e generaliza importantes conceitos como espaços métricos e grupos topológicos. Em tais espaços podemos considerar propriedades como completude, continuidade uniforme e convergência uniforme. Neste seminário veremos a generalização do conceito de fragmentabilidade dada por Megrelishvili em 1991 para espaços uniformes, o qual foi definido inicialmente por Jayne e Rogers em 1983 para espaços normados. Tal generalização permitirá encontrar exemplos de subgrupos leves de GL(X), onde X é um espaço localmente convexo, isto é, subgrupos de GL(X) onde as topologias forte e fraca do operador (SOT e WOT) coincidem.

Leandro Antunes: Espaços Uniformes, Conjuntos Fragmentados e Subgrupos Leves

Data: terça-feira, 18 de outubro de 2016, às 10h

Sala: Auditório Antonio Gilioli

Palestrante: Leandro Antunes, IME-USP

Título: Espaços Uniformes, Conjuntos Fragmentados e Subgrupos Leves


Resumo: A definição de Espaço uniforme foi dada primeiramente por Andre Weil, em 1937, e generaliza importantes conceitos como espaços métricos e grupos topológicos. Em tais espaços podemos considerar propriedades como completude, continuidade uniforme e convergência uniforme. Neste seminário veremos a generalização do conceito de fragmentabilidade dada por Megrelishvili em 1991 para espaços uniformes, o qual foi definido inicialmente por Jayne e Rogers em 1983 para espaços normados. Tal generalização permitirá encontrar exemplos de subgrupos leves de GL(X), onde X é um espaço localmente convexo, isto é, subgrupos de GL(X) onde as topologias forte e fraca do operador (SOT e WOT) coincidem.

Willian Corrêa: Introdução aos Espaços de Operadores

Data: terça-feira, 11 de outubro de 2016, às 10h

Sala: Auditório Antonio Gilioli

Palestrante: Willian Hans Corrêa, IME-USP

Título: Introdução aos Espaços de Operadores, Parte II


Resumo: Nesta palestra apresentaremos uma breve introdução à teoria dos espaços de operadores, criada em 1980. Espaços de Banach sempre podem ser vistos como subespaços de \ell_{\infty}(I), para algum conjunto de índices I, isto é, sempre podemos ver um espaço de Banach como um espaço de funções.
Funções são um conceito da física clássica; buscando ver os espaços de Banach como "objetos quânticos", define-se um espaço de operadores como um espaço de Banach com uma inclusão isométrica na álgebra de operadores limitados de algum espaço de Hilbert. Nesse sentido, a teoria dos espaços de operadores pode ser vista como uma "teoria quântica dos espaços de Banach".
Apresentaremos as definições básicas da categoria dos espaços de operadores, os morfismos, e alguns exemplos, assim como o Teorema da Representação de Ruan, e a dualidade de espaços de operadores.

Willian Corrêa: Introdução aos Espaços de Operadores

Data: terça-feira, 4 de outubro de 2016, às 10h

Sala: Auditório Antonio Gilioli

Palestrante: Willian Hans Corrêa, IME-USP

Título: Introdução aos Espaços de Operadores


Resumo: Nesta palestra apresentaremos uma breve introdução à teoria dos espaços de operadores, criada em 1980. Espaços de Banach sempre podem ser vistos como subespaços de \ell_{\infty}(I), para algum conjunto de índices I, isto é, sempre podemos ver um espaço de Banach como um espaço de funções.
Funções são um conceito da física clássica; buscando ver os espaços de Banach como "objetos quânticos", define-se um espaço de operadores como um espaço de Banach com uma inclusão isométrica na álgebra de operadores limitados de algum espaço de Hilbert. Nesse sentido, a teoria dos espaços de operadores pode ser vista como uma "teoria quântica dos espaços de Banach".
Apresentaremos as definições básicas da categoria dos espaços de operadores, os morfismos, e alguns exemplos, assim como o Teorema da Representação de Ruan, e a dualidade de espaços de operadores.

Daniel Victor Tausk:  Somas torcidas não triviais de $c_0$ e $C(K)$

Data: terça-feira, 27 de setembro de 2016, às 10h

Sala: Auditório Antonio Gilioli

Palestrante: Daniel Victor Tausk, IME-USP

Título: Somas torcidas não triviais de $c_0$ e $C(K)$


Resumo: Nessa apresentação, pretendo falar sobre um problema (ainda em aberto) proposto por Castillo, Cabello, Kalton e Yost. Em diversos artigos, esses matemáticos colocaram a seguinte pergunta: Se $K$ é um espaço compacto Hausdorff e não metrizável, então existe uma soma torcida não trivial dos espaços $c_0$ e $C(K)$? Essa pergunta surge naturalmente tendo-se em vista o Teorema de Sobczyk. O Teorema de Sobczyk garante que se $X$ é um espaço de Banach separável, então toda soma torcida de $c_0$ e $X$ é trivial. Note que a recíproca dessa implicação não vale, i.e., se $X$ é um espaço de Banach tal que toda soma torcida de $c_0$ e $X$ é trivial, então $X$ não é necessariamente separável. Por exemplo, para um conjunto $\Gamma$ não enumerável, o espaço de Banach $\ell_1(\Gamma)$ não é separável, no entanto toda soma torcida de $c_0$ e $\ell_1(\Gamma)$ é trivial, já que $\ell_1(\Gamma)$ é um espaço projetivo. A questão em aberto colocada acima é se essa recíproca vale na classe dos espaços de Banach da forma $C(K)$. Nessa apresentação, falarei sobre alguns resultados contidos no artigo https://arxiv.org/pdf/1505.06727.pdf (Journal of Functional Analysis – 2016), onde eu e o Daniel construímos somas torcidas não triviais de $c_0$ e $C(K)$ para uma classe grande de espaços compactos $K$. Para que a palestra seja bastante acessível, farei uma parte introdutória explicando alguns conceitos básicos como somas torcidas e ferramentas de álgebra homológica.

Claudia Correa: Somas torcidas não triviais de $c_0$ e $C(K)$

Data: terça-feira, 20 de setembro de 2016, às 10h

Sala: Auditório Antonio Gilioli

Palestrante: Claudia Correa de Andrade Oliveira, IME-USP

Título: Somas torcidas não triviais de $c_0$ e $C(K)$

Resumo: Nessa apresentacao, pretendo falar sobre um problema (ainda em aberto) proposto por Castillo, Cabello, Kalton e Yost. Em diversos artigos, esses matemáticos colocaram a seguinte pergunta: Se $K$ é um espaço compacto Hausdorff e não metrizável, então existe uma soma torcida não trivial dos espaços $c_0$ e $C(K)$? Essa pergunta surge naturalmente tendo-se em vista o Teorema de Sobczyk. O Teorema de Sobczyk garante que se $X$ é um espaço de Banach separável, então toda soma torcida de $c_0$ e $X$ é trivial. Note que a recıproca dessa implicação não vale, i.e., se $X$ é um espaço de Banach tal que toda soma torcida de $c_0$ e $X$ é trivial, então $X$ não é necessariamente separável. Por exemplo, para um conjunto $\Gamma$ não enumerável, o espaço de Banach $\ell_1(\Gamma)$ não é separável, no entanto toda soma torcida de $c_0$ e $\ell_1(\Gamma)$ é trivial, já que $\ell_1(\Gamma)$ é um espaço projetivo. A questão em aberto colocada acima é se essa recíproca vale na classe dos espaços de Banach da forma $C(K)$. Nessa apresentação, falarei sobre alguns resultados contidos no artigo https://arxiv.org/pdf/1505.06727.pdf (Journal of Functional Analysis – 2016), onde eu e o Daniel construímos somas torcidas não triviais de $c_0$ e $C(K)$ para uma classe grande de espaços compactos $K$. Para que a palestra seja bastante acessível, farei uma parte introdutória explicando alguns conceitos básicos como somas torcidas e ferramentas de álgebra homológica.

Claudia Correa: Somar torcidas não triviais de $c_0$ e $C(K)$

Data: terça-feira, 13 de setembro de 2016, às 10h

Sala: Auditório Antonio Gilioli

Palestrante: Claudia Correa de Andrade Oliveira, IME-USP

Título: Somas torcidas não triviais de $c_0$ e $C(K)$

Resumo: Nessa apresentacao, pretendo falar sobre um problema (ainda em aberto) proposto por Castillo, Cabello, Kalton e Yost. Em diversos artigos, esses matemáticos colocaram a seguinte pergunta: Se $K$ é um espaço compacto Hausdorff e não metrizável, então existe uma soma torcida não trivial dos espaços $c_0$ e $C(K)$? Essa pergunta surge naturalmente tendo-se em vista o Teorema de Sobczyk. O Teorema de Sobczyk garante que se $X$ é um espaço de Banach separável, então toda soma torcida de $c_0$ e $X$ é trivial. Note que a recıproca dessa implicação não vale, i.e., se $X$ é um espaço de Banach tal que toda soma torcida de $c_0$ e $X$ é trivial, então $X$ não é necessariamente separável. Por exemplo, para um conjunto $\Gamma$ não enumerável, o espaço de Banach $\ell_1(\Gamma)$ não é separável, no entanto toda soma torcida de $c_0$ e $\ell_1(\Gamma)$ é trivial, já que $\ell_1(\Gamma)$ é um espaço projetivo. A questão em aberto colocada acima é se essa recíproca vale na classe dos espaços de Banach da forma $C(K)$. Nessa apresentação, falarei sobre alguns resultados contidos no artigo https://arxiv.org/pdf/1505.06727.pdf (Journal of Functional Analysis – 2016), onde eu e o Daniel construímos somas torcidas não triviais de $c_0$ e $C(K)$ para uma classe grande de espaços compactos $K$. Para que a palestra seja bastante acessível, farei uma parte introdutória explicando alguns conceitos básicos como somas torcidas e ferramentas de álgebra homológica.

Cristóbal Rodríguez Porras: Sobre os automorfismos do espaço de Banach $\ell_\infty/c_0$

Data: terça-feira, 30 de agosto de 2016, às 10h

Sala: 242-A

Palestrante: Cristóbal Rodriguez Porras, IME-USP

Título: Sobre os automorfismos do espaço de Banach $\ell_\infty/c_0$

Resumo: Apresentaremos um estudo sobre os automorfismos T : \ell_\infty/c_0 \rightarrow \ell_\infty/c_0 inspirado no conhecimento acumulado durante décadas sobre os automorfismos da álgebra de Boole P(N)/Fin. Essa pista nos levou a considerar "fragmentos" de tais operadores T, ie, operadores da forma T_{B,A} : \ell_\infty(A)/c_0(A) \rightarrow \ell_\infty(B)/c_0(B), onde A e B são subconjuntos infinitos de N, e a nos perguntar sobre a possibilidade de representa-os mediante operadores lineares de \ell_\infty(A) em \ell_\infty(B), matrices infinitas, funções continuas de B^* = \beta B\setminus B em A^* ou funções bijetivas de B em A. Assim chegamos a uma análise de operadores sobre \ell_\infty/c_0 (não necessariamente automorfismos) e a introdução de novas classes de tais operadores. Provamos que assumindo o Axioma da Coloração Aberta (Open Coloring Axiom) e o Axioma de Martin, todo automorfismo sem funis ou sem fontes tem fragmentos (no sentido de acima) induzidos por uma bijeção. Com a Hipótese do Continuo construimos vários exemplos de automorfismos que mostram que este resultado é ótimo em vários sentidos. Daremos prioridade a apresentar definições e explicações preliminares sobre a apresentação de grande quantidade de teoremas e provas. Estes resultados formam parte de meu trabalho de doutorado sob a orientação de Piotr Koszmider.